Assalto salvador

Tava lendo a Veja dessa semana, e li aquela matéria sobre cartomantes.

Lembrei de uma história que uma amiga ( já peguei) contou sobre uma amiga dela ( já peguei também).

A mina, vamos chamá-la de Jumenta, é dessas que só reclama da vida. Manja uma pessoa que vc não vê faz 5 anos, aí quando encontra e manda o famoso” tudo bem?”, ela responde que não, e despeja toda a vida medíocre em vc? Então, ela é assim.

Reclama do emprego, que não tem namorado, que a cesta básica não tem alecrim, essas coisas de sempre. Mas é ÓBVIO que a maior reclamação é sobre a falta de uma rola.

Jumenta foi na cartomante, uma pessoa gabaritada, 100% confiável e nada enganadora, pra saber sobre seu futuro.

A respeitável profissional falou, falou, falou, e a mina saiu de lá dizendo que não era possível, que a mulher acertou tudo sobre a vida dela, que tinha coisas que não tinha como ela saber, etc.

Disse que ela seria assaltada e que conheceria seu namorado em breve.

Pois bem, depois de uns dias, minha amiga recebe um telefonema de Jumenta, toda eufórica, porque tinha sido assaltada, e isso quer dizer que a cartomante estava certa, então ela iria mesmo conhecer seu namorado!!!

A que ponto chega o desespero e a nóia do ser humano?

Porra, acertar que alguém vai ser assaltado é a mesma coisa que dizer que amanhã vai chover. Sem contar que o namorado da cartomante deve ter sido o assaltante.

Vai se fuder porra, ao invés de gastar 100 pilas pra ficar chapada numa balada, e dar pra um namorado em potencial, a mina vai numa cartomante. Merece tomar no cu mesmo.


Alguém consegue prever o que eu vou fazer quando encontrar Jumenta de novo?