Estava eu andando contente pelas ruas fétidas de Nassau ( Nassas Boy), capital das Bahamas, voltando ao navio, após entubar uma passageira como se não houvesse o amanhã, quando ouvi a buzina de um carro. Nem olhei né. Quem vai buzinar pra mim em Nassau, caralho? Não conheço ninguém porra.
Aí buzinaram outra vez, e uma voz começou a gritar: You, white boy!Over here!
White boy? Se tem uma coisa nesse mundo que eu sou é branco( com rola de negão).
Então me virei e vi uma mina dentro do carro, sorrindo pra mim, até que era gostosinha, pelo pouco que pude averiguar. Puxou assunto, perguntou de onde eu era e tal, o famoso dando mole ( giving soft).
Já tava até pensando se o brother do moquifo onde eu comi a passageira ia me dar um desconto se eu aparecesse lá de novo, quando percebi que a mina era uma puta!! Não puta civil, que dá porque gosta, puta profissional mesmo.
Em Nassau as putas ficam de carro indo atrás dos caras, contrariando o protocolo universal de prostituição.
Comecei a pensar com meus botões, imagina se fosse em São Paulo? O trânsito ia ser bem pior do que já é, certeza. Teria que ter um rodízio especial, só pras putas. Putas que dão o cu podem procurar cliente de segunda à quarta, as que só querem fazer boquete podem na quinta, e as que deixam o cara mijar nelas podem andar de carro na sexta. Fim de semana é liberado. Os cafetões são como os médicos, tem um adesivo especial no carro, e estão livres do rodízio.
Agora o mais bizarro de tudo seria a fiscalização, sem sombra de dúvidas. Imaginem uma puta voltando pra casa na sexta de noite, acabou de dar a toba pro Maguila ( lembrando que anal é válido de segunda à quarta), e é parada na rua. Aí ela desce do carro e senta no caralhômetro, se entrar fácil ela é reprovada, e o veículo é apreendido. Paga multa e a porra toda.
Deixando de lado as idiotices, quero congratular meu grande brother Pampa, que se casou no final de janeiro, e infelizmente não pude estar presente.
19/02/2010
11/02/2010
08/02/2010
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